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5 artigos mais acessados em janeiro 5 artigos mais acessados em janeiro
A Pubvet elaborou uma lista com os cinco artigos mais lidos no mês de janeiro! Agradecemos a comunidade de pesquisadores e profissionais atuantes que... 5 artigos mais acessados em janeiro

A Pubvet elaborou uma lista com os cinco artigos mais lidos no mês de janeiro!

Agradecemos a comunidade de pesquisadores e profissionais atuantes que fazem da nossa revista uma referência para as áreas de Medicina Veterinária e Zootecnia.

Dica: clique nas palavras-chave e confira outros artigos da Pubvet relacionados ao mesmo tema. 


Babesiose canina: Revisão

Anemia hemolítica , Babesia spp. , carrapato ixodídeo

” A Babesiose é uma doença parasitária provocada pelo desenvolvimento de hematozoários do Gênero Babesia, destacando-se a Babesia canis e Babesia gibsoni, como principais espécies envolvidas em casos diagnosticados no Brasil. A transmissão ocorre durante o repasto sanguíneo de carrapatos Ixodídeos do Gênero Rhipicephalusquando o sangue contendo esporozoítos é inoculado no hospedeiro definitivo, os cães domésticos. O parasito invade as hemácias e se reproduz assexuadamente, causando hemólise intravascular. Dependendo da localização da Babesia, o animal pode apresentar desde uma anemia severa a um quadro de infarto cerebral. O objetivo do estudo é realizar uma breve revisão sobre babesiose canina, destacando pontos fundamentais na elucidação de casos clínicos característicos ou não na clínica de animais domésticos”.

Autores: Viviane Araujo Cassinoni Moreira Dias & Fernanda Lúcia Alves Ferreira


Uso de dipirona em gatos na América do Sul

analgesiadipironagatosquestionário

“O objetivo deste trabalho foi relatar o uso da dipirona como analgésico em felinos domésticos por médicos veterinários sul americanos, referente à: uso, dose, frequência, período de utilização e efeitos colaterais observados. Foi realizado um questionário virtual através da plataforma Google que foi enviado para profissionais veterinários. O mesmo foi respondido por um total de 288 médicos veterinários. Destes, 81,9% afirmaram utilizar o fármaco na rotina clínica. A dose de 25 mg/kg-1 foi a mais citada, sendo que 32,3% administram-na duas vezes ao dia (BID), 19,1% uma vez ao dia (SID) e 10,1% três vezes ao dia (TID). Outra dose frequentemente utilizada é 12,5 mg/kg-1, BID (15,6%), SID (6,3%) e TID (4,9%). Ainda, 11,8% dos entrevistados utilizam a medicação em doses e frequências variadas. O período de administração mais utilizado é de 1 a 3 dias (64,6%). Os efeitos adversos mais observados e relacionados ao uso da dipirona por 27,2% dos entrevistados são sialorreia, vômito, agitação, reação alérgica, apatia, parada cardíaca, hipotensão entre outros”.

Autores: Luciana Gonçalves Teixeira, Luiza Tonietto Mangini, Pery Soares Baccin, Paula Ivanir Schimites, Letícia Reginato Martins, José Ricardo Herrera Becerra, André Vasconcelos Soares


Hemangiopericitoma canino com localização cutânea não usual – relato de caso

cão , cirurgia , neoplasia cutânea , tumor

O Hemangiopericitoma é um tumor de tecidos moles frequente em cães. Tem origem mesenquimal sendo formado a partir dos pericitos. É invasivo mas, raramente, provoca metástases. Desenvolve-se atingindo o tecido celular subcutâneo e o cutâneo e, nos cães, localiza-se com mais frequência em membros locomotores. O diagnóstico definitivo é estabelecido pela histopatologia do tumor e a sua subtificação é possível pelo uso da imunohistoquímica. A exérese cirúrgica da massa tumoral com a retirada de margens de segurança adequadas ou a amputação do membro locomotor continuam sendo as condutas cirúrgicas mais indicadas. Este tratamento pode ser complementado com quimioterapia, radioterapia, terapia fotodinâmica com fotossensibilizador ou eletroquimioterapia. Entretanto, as recidivas são comuns. Este trabalho relata, o diagnóstico, o tratamento cirúrgico e o acompanhamento por dois anos de um caso de hemangiopericitoma canino de localização atípica.

Autores: Eric Schmidt Rondon, Mahyumi Fujimori, Andreia Regis de Assis, Nilton Marques Carvalho, Lucas Aécio Gomes


Transfusão sanguínea em cães e gatos – Revisão

transfusão sanguínea , anemia , cães e gatos , reações transfusionais

A transfusão sanguínea representa uma valiosa ferramenta terapêutica emergencial, podendo ser até perigosa, e cujos efeitos benéficos são temporários. A terapia transfusional visa suprir as necessidades básicas para manter a vida do animal, para que haja tempo de serem tomadas as medidas específicas contra a causa primária da anemia. A tendência atual é buscar, sempre que possível, fracionar o sangue total e utilizar seus componentes, de acordo com as necessidades do paciente, a fim de reduzir os riscos de sobrecarga de volume e de reações adversas por exposição a antígenos estranhos. Existem basicamente seis grupos sanguíneos caninos, que são designados pelo principal antígeno do grupo sanguíneo (AEC 1.1, 1.2, 3, 4, 5 e 7). Foram identificados três grupos sanguíneos em felinos, denominados A, B e AB. O grupo A é o mais comum. Ao contrário do que ocorre com os cães, gatos podem apresentar anticorpos naturais, de forma que podem surgir reações transfusionais logo na primeira transfusão. Assim, a transfusão sanguínea constitui uma forma importante de terapia, capaz de salvar a vida do animal, desde que sejam tomadas as devidas precauções em relação à administração, sempre na tentativa de reduzir as possibilidades de reações transfusionais.  

Autora: Veronica Jorge Babo Terra


Desmistificando a carne suína

consumo , doenças , produção animal , sistema de criação , suíno

” A carne suína sempre foi circundada de opiniões, tanto dos apreciadores, quanto das pessoas que não a consomem. A divergência entre os dois lados sempre existiu e de tempos em tempos, conforme a evolução das ideias sobre a produção animal, os parâmetros vão se modificando. A Bíblia afirma a proibição do consumo da carne suína por considerar o suíno um animal impuro. Milhares de anos depois, na era feudal, comer carne suína era sinônimo de riqueza. No entanto, atualmente mitos são criados sobre a carne suína baseados em situações antigas que não se aplicam ao sistema de criação atual. Antes era um suíno do tipo banha e atualmente é do tipo carne, além disso, grande parte da população ainda apresenta o pensamento estereotipado sobre “comer carne suína faz mal e é perigosa a saúde” e “a carne suína tem muita gordura e colesterol”. De modo que, esses mitos estão sendo desmistificados aos poucos, devido ao aumento da exigência do mercado consumidor, havendo um aumento de tecnologias dentro das granjas produtoras de suínos com o melhoramento genético em conjunto com estratégias de manejo sanitário, ambiental e nutricional adequados. A qualidade da carne oferecida hoje é superior a que era oferecida há 30 anos, sendo um resultado positivo, que pode auxiliar na promoção da carne suína diante baixo consumo pelos brasileiros. Sendo assim, é necessário demonstrar a mudanças das criações, melhorar o marketing para que o pensamento seja modificado e a carne suína seja aceita”.

Autores: Cláudia Moreira dos Anjos, Franz Dias Gois, Cinthia Maria Carlos Pereira

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