


“A Leptospirose é uma zoonose de distribuição mundial que apresenta o cão como importante hospedeiro, sendo crucial seu diagnóstico e tratamento nesta espécie, que possui estreita relação com o homem. Um canino foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí em Teresina, Piauí, apresentando histórico de hematúria, hiporexia e letargia há dois dias. O exame físico revelou letargia, mucosas oral, ocular e peniana ictéricas, dor à palpação abdominal e febre. Na análise hematológica foi detectada anemia macrocítica hipocrômica, trombocitopenia, leucocitose por neutrofilia, além de um aumento nos valores de ureia, AST, ALT, fosfatase alcalina e bilirrubinas. O exame de soroaglutinação microscópica mostrou resultado reagente a Leptospira interrogans sorovar Australis na titulação 1:100. O animal foi efetivamente tratado com Ampicilina, Doxiciclina e terapia de suporte”.
Figura 1. Mucosas de um canino apresentando icterícia e característica macroscópica de sua urina. A- Mucosa oral; B – Mucosa conjuntival; C – Mucosa peniana; D – Aspecto macroscópico da urina.
Figura 2. Mucosa oral normocorada, de um cão, após tratamento para leptospirose no HVU/UFPI, Teresina-PI, 2017.
Quer saber mais? Clique aqui e acesse na íntegra o artigo Leptospirose canina: Relato de caso.
Autores: Raquel Albuquerque Silva, Marcelo Campos Rodrigues, Misael das Virgens Santana, Karoline Figueredo Rodrigues, Fernando Barbosa de Sousa, Thiago Sousa da Silva, Kellen Matuzzy Silva de Melo
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