


A Pubvet elaborou uma lista com os cinco artigos mais lidos no mês de maio!
Agradecemos a comunidade de pesquisadores e profissionais atuantes que fazem da nossa revista uma referência para as áreas de Medicina Veterinária e Zootecnia.
Fique à vontade e acesse os itens abaixo. Boa leitura 🙂
Dica: clique nas palavras-chave e confira outros artigos da Pubvet relacionados ao mesmo tema.
Dinâmica folicular ovariana comparativa entre as espécies bovina e equina
Bovino, Equino, Desvio Folicular, Onda Folicular
“O ciclo estral bovino é caracterizado por duas ou três ondas de crescimento folicular e cada onda resulta em um folículo de diâmetro pré-ovulatório. Os tipos de ondas foliculares em éguas são ondas maiores (caracterizadas por folículos dominantes e subordinados) e ondas menores (o maior folículo não atinge o diâmetro de um folículo dominante). Em ambas espécies, a emergência de uma onda folicular é estimulada por uma onda de FSH. Esta onda alcança um pico quando os folículos atingem 4 mm em diâmetro na vaca e 13 mm na égua. Alguns dias depois do pico de FSH e da emergência da onda folicular, os folículos começam a sofrer o desvio. Neste momento, os dois maiores folículos atingem cerca de 8,5 e 7,7 mm em diâmetro na vaca e 22 e 19 mm na égua. O desvio é caracterizado pelo crescimento contínuo do maior folículo tornando-se o folículo dominante e pela redução ou interrupção do crescimento dos folículos remanescentes tornando-se folículos subordinados. Os dois maiores folículos crescem paralelamente até o desvio e o futuro folículo dominante emerge aproximadamente 6h na vaca e 24h na égua antes que o segundo maior folículo. Provavelmente, este é o tempo suficiente para o maior folículo estabelecer o processo de desvio antes que o segundo maior folículo atinja um diâmetro similar. O maior folículo suprime a concentração de FSH na circulação abaixo da necessidade dos folículos menores, o que provoca a regressão destes. Os fatores do folículo inibidores da produção de FSH parecem ser estradiol e inibina. Além da habilidade de suprimir o FSH o maior folículo também desenvolve a habilidade de utilizar reduzidas concentrações de FSH para continuar seu crescimento. Há uma concentração elevada de LH circulante no momento do desvio em ambas espécies e a atividade de IGF-1 aumenta rapidamente no folículo dominante”.
Autores: Andreza Pimenta Oliveira, José Paes de Oliveira Filho, Cesinande de Meira
O papel das células de Sertoli na espermatogênese
Células de Sertoli, espermatogênese, espermatozóides
“A célula de Sertoli é um exemplo de célula com especializações estruturais regionalizadas que desempenham simultaneamente várias funções. Elas se associam ao mesmo tempo com no mínimo quatro diferentes tipos de células germinativas, propiciando assim condições para a progressão e diferenciação destas durante a espermatogênese, com a membrana basal e com outras células de Sertoli. As células de Sertoli exercem papel vital na regulação da espermatogênese, portanto qualquer disfunção destas pode ocasionar alterações e ou degenerações das células germinativas e infertilidade. As células de Sertoli têm diversas funções como: controle da maturação e da migração das células germinativas; síntese de proteínas e esteróides estão envolvidas no controle da passagem das secreções entre compartimentos tubulares e intersticiais e, formam a barreira hemato-testicular. A produção espermática diária por grama de testículo é utilizada como parâmetro para avaliação da eficiência da espermatogênese e pode ser relacionada com: o número de células de Sertoli por grama de testículo, a capacidade de suporte da célula de Sertoli, a densidade volumétrica dos túbulos seminíferos no testículo (%), o número de gerações de espermatogônias e a menor perda de células germinativas durante a espermatogênese. O objetivo desta revisão é esclarecer o papel das células de Sertoli na espermatogênese, já que se faz necessário tal entendimento para avaliações e interpretações de alguns casos de infertilidade”.
Autores: Claudia Dias Monteiro, Sony Dimas Bicudo, Hugo Shisei Toma
A importância dos aditivos na alimentação de cães e gatos: Revisão da literatura
Pet food, rações extrusadas, nutrição, saúde, animais pet
“Os aditivos nas rações de cães e gatos passaram a ter grande importância no mercado de pet foods. Isto devido ao papel que os animais de estimação passaram a ocupar nos últimos anos, aproximando-se cada vez mais das pessoas e tornando-se dependentes dos seres humanos. O objetivo do estudo bibliográfico tem por finalidade destacar a importância dos aditivos, principalmente nas rações secas extrusadas, tratando das particularidades de ambas as espécies. Os aditivos tem a função de atender as exigências nutricionais que as matérias primas empregadas na fabricação das rações não fornecem. Além disso, existem aditivos que são capazes de gerar benefícios, tais como: aprimorar a digestibilidade; melhorar a qualidade das fezes e da microbiota intestinal; amenizar quadros clínicos que os animais podem sofrer, como problemas dermatológicos, intestinais e das articulações. Quando adicionados a alimentação de cães e gatos promovem benefícios ao animal a curto e longo prazo, aprimorando a saúde do pet”.
Autores: Sandro Cappelli; Emanuel Manica; Juliano Hideo Hashimoto
Características químicas e sensoriais da carne bovina
“O presente trabalho teve como objetivo discutir sobre as características químicas e sensoriais da carne bovina. De acordo com a composição química, pode-se considerar a carne como um produto de alto teor de proteína, com digestibilidade da proteína na faixa de 95 a 100%. Contém todas as vitaminas lipossolúveis e as hidrossolúveis do complexo B, e é uma expressiva fonte de ferro e zinco. O teor lipídeos na carne tem grande variação, com valores entre 1,5 a 13,0%, e o valor calórico depende da porcentagem de gordura. Os atributos sensoriais da carne são a maciez, cor, suculência, sabor e aroma. A maciez e a cor são características relevantes na decisão de compra da carne pelo consumidor, seguido da suculência que é definida como a sensação de umidade observada nos primeiros movimentos de mastigação; e o sabor e aroma que estão relacionados aos compostos voláteis produzidos no preparo da carne. A carne bovina caracteriza-se como um alimento de excelente valor nutricional e para ser atrativa ao consumidor deve apresentar os aspectos organolépticos desejáveis para compra como boa maciez, suculência e cor vermelha brilhante”.
Autores: Cristiana Andrighetto, André Mendes Jorge, Maurício Dominguez Nasser, Sirlei Aparecida Maestá, Érico Rodrigues, Caroline Lima Francisco
Intervalo de parto e período de serviço em bovinos de leite
bovino leiteiro, intervalo entre parto, período de serviço , rebanho bovino
“O intervalo entre parto (IEP) é uma das características mais importantes reprodutiva do rebanho leiteiro sendo constituído pelo período seco e de lactação. Diversos de meio ambiente o influência de forma marcante como clima, manejo, controle sanitário. O período seco compreende o período de espera voluntaria e período de serviço (PS). O IEP determina uma maior produção de leite durante a vida útil da vaca enquanto intervalos longos atuam em sentido contrario. Bovino leiteiro manejado em condições adequadas de manejo alimentar e sanitário a duração deste intervalo é de 12 a 14 meses e o PS não deve ultrapassar 90 dias. O estudo teve como objetivo avaliar IEP e PS numa fazenda localizada no município de Campo Maior-PI. A pesquisa é um estudo retrospectivo realizada no período de agosto a setembro de 2010 através de dados catalogados em programa computadorizado RAISER VET de controle zootécnico dos anos de 1998 a 2009. Os resultados obtidos foram avaliados e registrados todas as datas de parições e em seguida calculados o IEP e PS. Os dados foram tabulados em programa computadorizado em planilha do Excel e analisados estatisticamente através de media aritmética e desvio padrão. A média do IEP foi de 422,05 dias com desvio padrão de 117,51 dias estando esse índice de acordo com o citado na literatura que de 12 a 14 meses. A média do PS 141,98 dias com desvio padrão de 113,31 sendo superior ao citado na literatura que afirma que esse período não deve ultrapassar 90 dias, mas, mesmo assim não ouve influencia negativa do IEP. O elevado OS pode estar associado ao manejo reprodutivo inadequado da fazenda. A fazenda apresenta IEP esperado e PS muito elevado; o manejo inadequado e o PS elevado não refletem negativamente no IEP; a mestiçagem do rebanho parece ser um dos responsáveis pelo elevado PS”.
Autores: Gioto Ghiarone Terto e Sousa, Nilton Andrade Magalhães, Leopoldina Almeida Gomes, Hélcio Santos Correia, Severino Cavalcante de Sousa Júnior, Karina Rodrigues Santos, José Elivalto Campelo Guimarães