


A Pubvet elaborou uma lista com os cinco artigos mais lidos no mês de abril!
Agradecemos a comunidade de pesquisadores e profissionais atuantes que fazem da nossa revista uma referência para as áreas de Medicina Veterinária e Zootecnia.
Fique à vontade e acesse os itens abaixo. Boa leitura 🙂
Dica: clique nas palavras-chave e confira outros artigos da Pubvet relacionados ao mesmo tema.
Hiperadrenocorticismo em cão: Relato de caso
Cão, hiperadrenocorticismo, oglicocorticoides
“O hiperadrenocorticismo (HAC) ou Doença de Cushing é uma patologia endócrina diagnosticada comumente em cães adultos e idosos, caracterizada por alterações clínicas consequentes da exposição prolongada à glicocorticóides. Tal doença possui diversas etiologias que podem ser de origem espontânea ou iatrogênica. O HAC espontâneo pode ser associado com a secreção de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) inapropriado pela hipófise (hiperadrenocorticismo hipófise dependente), representando aproximadamente 80% dos casos, ou por um tumor adrenocortical (hiperadrenocorticismo adrenal dependente), representando cerca de 15 a 20% dos casos de hiperadrenocorticismo. Já o HAC iatrogênico é o resultado da administração excessiva de glicocorticóides. Objetivou-se relatar o caso clínico de uma cadela, sem raça definida, de aproximadamente 15 anos, atendida no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí, diagnosticada e tratada para hiperadrenocorticismo.”.
Autores: Yago Gabriel da Silva Barbosa, Daniel Serafim de Andrade Rodrigues, Nair Chaves Barbosa da Silva, Francisco Lima Silva, Catarina Rafaela Alves da Silva, João Macedo Sousa
Efeitos de três protocolos farmacológicos no controle da dor em bezerras holandesas descornadas com ferro quente
excisão de corno, anestesia local, bem-estar animal, bovinos, etologia clínica
“Este trabalho teve como objetivo estudar a eficiência de três protocolos no controle da dor pela avaliação do comportamento na descorna de bezerras. Utilizou-se 30 bezerras distribuídas em três grupos para aplicação dos protocolos I, II e III, em delineamento inteiramente ao acaso. O protocolo I (controle) utilizou 7mg/kg de cloridrato de lidocaína para bloqueio cornual. No protocolo II os animais foram submetidos ao mesmo procedimento do protocolo I acrescido da aplicação IM de 0,04 mg/kg de xilazina. No protocolo III os animais foram submetidos aos mesmos procedimentos dos protocolos I e II acrescidos da aplicação IM de 1,1mg/kg de flunixina-meglumina. Avaliou-se o comportamento no momento da descorna e após. A diferença entre a vocalização durante o procedimento da descorna foi significativa (P=0,0229) entre os protocolos, sendo a frequência de PII de 70% e do PI de 10% dos animais. No período pós-descorna evidenciou-se diferença significativa no comportamento dos animais dos protocolos II e III, os quais deitaram menos vezes quando comparados com o protocolo I. Conclui-se que os protocolos II e III foram mais eficientes no controle da dor, indicando que o uso do sedativo isoladamente ou associado ao anti-inflamatório contribuiu no bem-estar animal.”.
Autores: Jackson Barros do Amaral, Luciandra Macedo de Toledo, Luís Alberto Ambrósio, Flávia Augusta de Oliveira, Guilherme Trevisan
O adestramento positivo como tratamento em cães com distúrbios comportamentais de ansiedade: Relato de casos
Adestramento, comportamento animal, relação homem animal
“A interação entre as espécies humana e canina apresenta-se cada vez mais crescente e nela observa-se uma forte vinculação entre ambas as espécies. Essa relação, além de trazer benefícios, pode também trazer malefícios e prejudicar o bem-estar animal. Os problemas comportamentais são causados por uma série de fatores cuja raiz encontra-se nas interações com o tutor e falta de conhecimento acerca da espécie canina e suas necessidades, que afetam diretamente a qualidade de vida do animal e fragilizam a relação homem-cão. Neste sentido, o presente estudo tem por objetivo perceber o adestramento positivo em cães para além dos comandos básicos, compreendendo-o como uma forma de conscientização e educação da família acerca das reais necessidades da espécie canina, promovendo o bem-estar, tornando-se uma maneira efetiva no tratamento de distúrbios comportamentais de ansiedade. Na metodologia foram utilizadas avaliações comportamentais e técnicas de adestramento positivo de forma sistemática, juntamente da tríade família-animal-ambiente, visando diminuir e modificar os comportamentos indesejados dos animais […]”.
Autores: Virna Lívia Vieira Linhares, Michelle Costa e Silva, Aline Maia Silva, Diana Romão Bezerra
Biossegurança: perspectivas na área da saúde
laboratório, prevenção, riscos, segurança do ambiente
“Organização Mundial de Saúde conceituou a biossegurança como práticas de prevenção para o trabalho em laboratório com agentes patogênicos, e, além disto, classificaram os riscos como biológicos, químicos, físicos, radioativos e ergonômicos. Em decorrência disso, novos avanços e normalizações têm sido desenvolvidos para melhorar a vida das pessoas que trabalham com agentes de riscos na área da saúde. Desta forma, as ações propostas pela Biossegurança integram o conjunto de medidas preventivas que investigam, monitoram e propõem procedimentos de controle à disseminação dos agravos para atender às demandas de saúde publica. O objetivo desta revisão é fornecer conhecimentos da evolução na biossegurança através de informações recentes (1996 a 2014) sobre histórico, desenvolvimento e importância sobre a mesma, abrangendo os aspectos relevantes para maior compreensão dos cuidados dentro de um laboratório, com suas técnicas, cuidados e aspectos de controle para evitar acidentes”.
Autores: Gustavo Cardoso da Silva, Gerson Tavares Pessoa, Kamila Araújo de Mesquita, Gerlan Vieira de Sousa
Erliquiose monocítica canina: Relato de Caso
Ehrlichia canis, tratamento, doxiciclina
“A erliquiose monocítica canina é uma doença infecciosa de distribuição mundial, causada pela Ehrlichia canis e transmitida pelo Rhipicephalus sanguineus, que cursa com sinais brandos a intensos ou ausência, dependendo da fase da doença. O diagnóstico pode ser realizado pela sorologia, pesquisa de hematozóario e técnicas moleculares, como a PCR. O principal tratamento é feito com doxiciclina. O objetivo deste estudo é relatar o caso de uma cadela da raça Boxer, com 12 anos de idade, com hipertermia, taquipnéia, estridor, e petéquias, sendo submetida a exames complementares, que evidenciaram trombocitopenia, hiperproteinemia e aumento de AST e ALT; o diagnóstico foi firmado associando esses resultados com a PCR positiva para E. canis; usou-se doxiciclina para o tratamento, e após o término, o paciente retornou para nova avaliação, sendo a PCR de amostra de sangue periférico negativa. Sugere-se uma nova PCR a partir de amostras da medula óssea ou baço, pois do sangue periférico pode cursar com falsos negativos”.
Autores: Rones Goulart de Paula Júnior, Rodrigo Delbem Almeida, Arleana do Bom Parto Ferreira de Almeida, Valéria Regia Franco Sousa